CONSTRUTIVISMO E PÓS - CONSTRUTIVISMO
De acordo com Fernando Becker, professor de psicologia da educação da UFRGS, o conhecimento em momento algum é dado como algo terminado. Segundo o autor ele se constitui pela interação mútua entre o Indivíduo e o meio em que está inserido.
Na concepção do autor, o construtivismo é entendido como a reunião de diversas tendências do pensamento educacional que vem contrapor um ensino estanque, centrado na reprodução de valores em detrimento a construção do conhecimento.
Para Carretero, 2002, o construtivismo parte do principio de que a inteligência humana se desenvolve a partir do principio de que o desenvolvimento da inteligência humana é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio.
O método construtivista nos leva a crer que a aprendizagem pode ser facilitada através da realização de determinados tipos de atividades de construção, e na concepção de Gardener, a realização de projetos vem somar muito neste sentido.
Contrapondo estas idéias, a proposta de trabalho com alfabetização pós – construtivista, dentro de uma nova perspectiva educacional tem como objetivo principal buscar caminhos que nos levem a resultados desejados para resolver os problemas inerentes aos problemas de aprendizagem presentes no cotidiano escolar.
A didática geempiana apoiada no pós – construtivismo caracteriza-se de forma fundamentalmente didática e tem como meta principal a idéia de que “todos podem aprender desde que sejam estimulados e provocados de forma inteligente e oportuna”.
De acordo com a linha de estudo do Geempiana, a aprendizagem deve estar fundamentada por metodologias inovadoras, comprometidas com a construção do conhecimento e com a resolução de situações problemas presentes no processo ensino-aprendizagem.
O pós - construtivismo se apresenta hoje, como uma tendência educacional que busca de forma concreta derrubar os tabus e preconceitos a respeito da aprendizagem uma vez que atribui ao professor à responsabilidade no processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem escrita da criança, ou seja, leva o professor a questionar o seu desempenho na sala de aula para poder entender as dificuldades de aprendizagem do aluno.
Mas para isto realmente se concretize é necessário primeiramente, que o processo de construção do conhecimento esteja presente em cada momento do aluno: na escola,
, na sala de aula, no meio social e no trabalho em grupo, principal agente na socialização e formação da personalidade da criança. O papel do professor enquanto mediador neste processo é de grande importância, uma vez que é através de suas ações que estará auxiliando efetivamente no processo de alfabetização do aluno.
Segundo Silva (1966) “O processo de conhecimento é um ato social e político em que estão envolvidas relações de poder, controle e interesse que os tornam atos sociais e históricos.”
A didática geempiana nos leva a acreditar que é possível abolir o analfabetismo, e acima de tudo, a confiar que através deste processo de alfabetização todos podem aprender independente de quaisquer situações.
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